2024 Festa na Barreira
“O Vasco ajuda eu esquecer minhas dores” Gui, torcedor-simbolo do clube desde 2023 2024 Festa na Barreira “Enquanto houver um coração infantil o Vasco será imortal”. A famosa frase que exalta a torcida mirim vascaína nunca foi tão atual nesta temporada com a eleição em dezembro do prêmio FIFA para o pequeno e carismático Guilherme Gandra como Torcedor do Ano. Nosso menino de ouro representa o sentido de resiliência coletiva pois apesar das campanhas medíocres não impediu de ainda acreditarmos que vale a pena torcer pelo nosso clube. O ano começou com várias expectativas e muitas apreensões para os torcedores: como seria a relação do novo presidente e ex-jogador Pedrinho e a empresa 777 era a principal questão. O time em campo também era uma incógnita. Ninguem tinha certeza de bons resultados e títulos. O receio parecia ser uma profecia pois no campeonato carioca o clube não consegue superar a surpresa da competição, o modesto time do Nova Iguaçu. Atingiu a proeza de não fazer um gol no adversário em dois jogos ( mesmo com o Maracanã lotado de vascaínos. A relação do time e da torcida com o técnico argentino Ramon Diaz começa a sofrer um grande abalo. Fora de campo o orgulho vascaíno era exaltado com a comemoração dos 100 anos da Resposta Histórica. Várias lives na internet, palestras, debates e eventos celebraram esta marca que colocou o clube definitivamente como pioneiro na luta antirracista no futebol. No entanto o começo do campeonato brasileiro para sua torcida que viu seu time ser goleado para o Criciúma em São Januário e pelo seu rival no Maracanã. Os primeiros grandes protestos contra o presidente foram atônica dos comentários nas redes sociais. A fase ruim foi completada com a notícia do falecimento do famoso jornalista Sergio Cabral (14 de julho). Ele que tinha sido uma das principais figuras cruzmaltinas na imprensa esportiva. Ainda em julho tivemos o momento épico da torcida no ano com o retorno a São Januário do ídolo Philipe Coutinho depois de meses de negociação. Sua apresentação mobilizou toda a comunidade vascaína lotando o estádio. Algo inédito na proporção de público. Jamais um jogador recebeu tamanha manifestação (nem Tostão em 1972 e Bebeto em 1989 tiveram a mesma festa). Ao mesmo tempo um novo som fazia ecoar pelos estádios. A música “a Barreira vai virar baile” logo virou um hit e tomou conta do pulmão dos vascaínos em todos os cantos. Outro ponto que mereceu destaque foi o espaço em frente ao Centro Cultural Candinho. Local de histórico origem do clube no bairro da Saúde (Centro da Cidade). Virou moda os vascaínos assistirem aos jogos fora da cidade acompanhando nos telões montados. Imensas galeras se formaram e não faltou animação. O destaque ficou para os jogos da Copa do Brasil a medida que o clube avançou de fase (chegou até a semifinal com o Atletico-MG). Se em campo faltaram os títulos e as grandes vitórias, fora das quatro linhas nos restou celebrar a coroação de nosso pequeno torcedor-símbolo, Gui, de apenas 10 anos. Concorrendo pelo prêmio FIFA de maior Torcedor do Ano, o vascaíno alcançou uma conquista que muito orgulho trouxe para o clube. A legítima e indiscutível consagração de nosso garoto é a maior esperança de que dias melhores virão
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